A noite em seu traje mais longo
Segue atenta à minha dor
Em trajes sumários,
minha dor vem suave, vem lenta,
cheira a ausências
Tem olhos presos no horizonte mudo
(prometendo tudo)
Olhos que esperam pela estrela cadente que há de passar
Nas mãos o coração dobrado em bilhete
No peito um desejo latente prontos para lhe entregar
Pouco se lhe dá
se o verso é excêntrico ou comezinho
se pueril ou se sozinho
Sabe apenas ser dor e que a tormenta vive no escuro da noite
antes de o dia se aproximar
Décimo Primeiro Capítulo
Há 13 anos
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