quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Natureza

Natureza de beleza



de crueza



que mata a fome



que mata a mata



Natureza que sublima



que ensina que é sina



mãe da vida mãe da morte.





A sabiá que não conseguia ainda voar



Caiu de seu ninho de passarinho





Seu corpo sua penugem



Cobertos agora pelo vento pela chuva



Oferecia o espetáculo do voo derrubado



Do corpo aviltado





Era o fim inevitável fim



a morte inevitável morte



Rainha reinando sob o sol e a sombra



ao lado de homens



de pássaros



De homens pássaros



De minhocas e de mães



De flores e de cães

Nada a fazer, a não ser....

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

a tristeza enjoa

as mesmas meias rendadas a mesma roupa justa e curta só o braço que abraçava era de outro par
eu a olhava com medo de que me descobrisse me xingasse mas eu não conseguia desviar o olhar
em alguns dias ela mostrava-se bêbeda noutras confidente de outra ou de outro que lhe entregasse não o braço mas o ouvido...
a vida prática na prática não era prática

domingo, 11 de dezembro de 2011

Nova Postagem

Editar uma nova postagem era tudo o que eu carecia

mas não parava de pensar nas tribos e no sentido da alegria

pensamentos cada vez mais tolos e infantis me invadiam

E eu parei bem na porta de entrada daquele dia