terça-feira, 28 de junho de 2011

passado e presente

O poeta viveu meu corpo de dor em outras eras

agora sou eu a sentir o mesmo sem-vontade

com que rasgou o ventre a mãe

Tal e qual o que também quero

é não acompanhar ninguém

Eu sou o outrora do poeta que aflora

eu grito nãoooooooooooooo no tempo a esse agora

terça-feira, 14 de junho de 2011

Outono de 2011

As manhãs de outono, aquelas frias e com vento, ao baterem no meu rosto, trazem consigo algo mais que a nostalgia de outrora.

Chegam acompanhada de riscos para a minha saúde física, apesar de manterem o mesmo imenso benefício ao meu ser interior.

Foram tantos outonos e outras tantas manhãs e tantos ventos a me visitar a face que a minha paisagem mudou.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Veja a seguir...

O amor silencioso no agora

na morte grita e chora

sábado, 4 de junho de 2011

Vida e morte

Podia ser um quadro triste, uma história inventada. Mas não, era a vida real que sangrava no colo da mãe ao segurar seu filho, ainda menino, pela última vez.

O seu corpo, agora mutilado de seu filho, seguirá anestesiado.

Fora vencida pelo crime!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O que é isso que chora em mim agora?

Coexisto entre a vida que pulsa insana

e a morte que ronda na linha do infinito

(meu olho suspeita e sonda)

Sou o pássaro no parque tomado de humanos