domingo, 5 de maio de 2013

Passageiro


Naquela manhã eu não tinha nada além do imenso  vazio
O lado bom da vida ficara em sala escura
Nos corredores de paredes frias a  realidade batia seus pulsos cerrados

Lágrimas  me escorriam bem devagar
Vinham sem alegoria era uma sangria sem sangrar

Na mente (demente) sonhos renitentes....pesadelos recorrentes
Nas mãos um abismo a me olhar

Mas eu sabia ( sempre soube)  que  à noite (toda noite)
haveria outra  lua gigante pra me consolar


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Subterfúgio

Eu não vejo estrelas cadentes, eu as sonho

Quando a realidade fica por demais doída

fecho meus  olhos de criança

e trago de volta a alegria banida