quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Natureza

Natureza de beleza



de crueza



que mata a fome



que mata a mata



Natureza que sublima



que ensina que é sina



mãe da vida mãe da morte.





A sabiá que não conseguia ainda voar



Caiu de seu ninho de passarinho





Seu corpo sua penugem



Cobertos agora pelo vento pela chuva



Oferecia o espetáculo do voo derrubado



Do corpo aviltado





Era o fim inevitável fim



a morte inevitável morte



Rainha reinando sob o sol e a sombra



ao lado de homens



de pássaros



De homens pássaros



De minhocas e de mães



De flores e de cães

Nada a fazer, a não ser....

Nenhum comentário:

Postar um comentário