... enquanto eu lhe expunha algo, conservava uma imobilidade fisionômica tão absoluta como se a gente estivesse falando diante de um busto antigo - e surdo - em uma gliptoteca.
Talvez por hábito profissional, talvez em virtude da tranquilidade que adquire todo homem importante a quem se pede conselho e que, sabendo que terá em mãos a direção da conversa, deixa o interlocutor se agitar, se esforçar, sofrer à vontade, talvez também para fazer valer os aspectos de sua cabeça (segundo ele grega, apesar das grandes suíças) ...
Décimo Primeiro Capítulo
Há 13 anos
Que forma magnânima de descrever um situação tão prosaica. Por isso, entre todo o resto que significa, ele é Marcel Proust.
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