Num repente, por trás dos panos da sinceridade, a sra. Utilidade!
Estava bem ali, vestida em panos bonitos
Exibindo ares nobres e laços de fita
Numa mesa de cartas marcadas,
Vi seus olhos frios de quem maneja, planeja
onisciente, onipresente, quase um deus.
Percebi que não havia vestígios de roubo
Era apenas um jogo
Onde se escolhia qual a carta a comprar
pois outra teria que descartar
Como quem investe
se veste
pra salvar a pele e ganhar o jogo
ela cantarolava nas páginas de um livro
uma cantiga de rima antiga
E no vento de seus movimentos
um som quase imperceptível
útil – inútil; compro - descarto
E isso tudo era só a minha vida
Décimo Primeiro Capítulo
Há 13 anos
Acredito às vezes, que a vida é isto...um jogo de cartas...mais quem dá as cartas?
ResponderExcluirè isso, compramos as cartas de muitas dúvidas!!! mas podemos descartar as cartas que não nos servem!!! Realmente, neste jogo o roubo cabe somente a nós.As vezes descartamos cartas que nos servem. Porque???
ResponderExcluir